sábado, 1 de dezembro de 2012

Corrupção económica,moral e cultural=Decadência institucionalizada=Morte da nação

"As pessoas moram em gaiolas para coelhos a preços exorbitantes.
Já não se pode circular nas ruas.
Quando penso em que é que Roma se tornou, fujo para longe.
Os milhões que ganham os promotores. Vindos dos quatro cantos do Mediterrâneo, ei-los que adquirem as melhores casas para delas se apoderarem.
Desprezam os nossos gostos e valores; o mau gosto torna-se sinônimo de requinte, o idiota passa por genial, cantores medíocres são vistos como estrelas.
Já não há em Roma mais lugar para um bravo Romano.
Na rua os estrangeiros agridem-nos. E, depois, ainda por cima, são eles que te acusam e levam-te a tribunal.
Onde estão os ritos antigos? A religião é publicamente vilipendiada. Quem teria ousado, outrora, fazer troça do culto dos deuses? Não nos devemos surpreender que a desonestidade seja geral.
Já ninguém tem palavra, porque todos perderam a fé. Mesmo os crentes já não crêem na virtude
.
Outrora, um desonesto era algo incrível. E agora, um tipo verdadeiramente íntegro é visto como um prodígio."

Juvenal in «Sátiras», século I d.C.

A história repete-se, porque os povos recusam aprender com o passado e ouvir os sábios do presente...
 
"Uma nação não morre devido aos ataques do inimigo, mas sim devido à falta de quem a defenda desses mesmos ataques."
 
"A corrupção é como um cancro, ou se acaba rapidamente com ela, ou ela se espalha de tal forma no corpo (nação) que depois já é tarde demais."
 
 "Quanto mais identidade e tradição tiver uma nação, mais dificilmente será para o inimigo acabar com ela."
 
 "Só há duas formas de lidar com traidores, ou prisão ou execução, isto se a nação quiser sobreviver."

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