quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

POESIA NACIONALISTA: 999 AMOR CLANDESTINO 999(NSM)

Deixa-me te olhar olhos nos olhos e tua alma penetrar, deixa-me ler o que pensas e tua mente folhear, deixa-me falar contigo mas sem falar, e dessa forma ninguém ouvir, e dessa forma ninguém escutar...

Deixa-me uma parte de ti poder ao meu gosto moldar, não para te subjugar ou domesticar, mas para que espiritualmente me possas acompanhar, pois aquilo que quero viver é muito fora do vulgar, e com mais ninguém senão tu quero partilhar...
 Deixa-me teu cabelo minha mão passar e ligeiramente o despentear e de seguida suavemente o voltar a pentear, deixa-me o cheirar e de seguida teu pescoço beijar, encosta-te à parede suavemente e deixa-me continuar, deixa-me tua roupa tirar à medida que agora teus lábios estou a saborear, deixa-me tuas cuecas descer e abre as pernas lentamente para te masturbar...
 Deixa-me na cama teu corpo deitar, deixa-me teus braços com este laço amarrar, e agora estica teu corpo lentamente e sente minha língua nos teus seios a deslizar, sente a minha saliva a sair enquanto eu sinto a tua pele arrepiar, deixa-te ir e começa-te a soltar que vou começar a dominar...  

Deixa-me tua vagina com minha língua explorar, deixa-me a beijar, lamber mesmo muito devagar, deixa-me teu clitóris muito suavemente chupar, deixa-me fazer-te vir sem ainda te começar a penetrar, deixa-me em teu corpo mandar, deixa-me o saborear, deixa-me o amar...
Deixa-me dentro de ti completamente penetrar, carne com carne, alma com alma, olhar com olhar, deixa-me só em ti me focar e tudo o resto em redor ignorar, deixa-me terminar e no fim continuar a te desejar, e encosta tua cabeça a meu peito que tenho algo para te contar:
"Não me peças para ir contigo à cidade passear, pois há muitos olhos, muitas câmeras, e muitos filhos da puta a me procurar.
Não me fodas a cabeça para me desleixar e vacilar, eu desta conduta clandestina não vou abdicar e foi para isto que tive anos a me preparar.
Não me digas para o vizinho, ou o namorado da tua amiga imitar, eu estou-me pouco fodendo se todos eles vivem de igual maneira e eu sou o único invulgar.

Podes-me pedir para verdadeiramente te amar, podes-me pedir para te respeitar, podes-me pedir para te ouvir desabafar, podes-me pedir para te engravidar, podes-me pedir para ver se consigo maneira de não teres de trabalhar e te dedicares por inteiro a ti, a mim e ao lar.
Aliás, se conseguires que te ame profundamente, nada disto tens sequer que me pedir, pois sou eu que tudo isso te quero dar..."

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