sábado, 15 de setembro de 2012

POESIA NACIONALISTA : PROMESSA PAGÃ



Floresta Lusitana, minha casa de abrigo, meu campo de batalha, meu local de sacrifício, minha sombra do amor, fala comigo através do cheiro e da cor…
Quantos de nossa etnia ao longo de séculos já abrigaste?
Quantos ossos de inimigos aqui enterrados?
Quantos actos de amor entre Lusitano e Lusitana já observaste?
Quantos rituais praticados e órgãos de inimigos e traidores arrancados?
São estas memórias irrepetidas que te fazem na melancolia mergulhar…
Eu sinto isso através do respirar, eu sinto isso ao ver-te murchar, já não és a mesma doutros tempos, o nosso esquecimento deste local outrora sagrado faz-te morrer devagar, não porque te falte água ou terra ou minerais para viver…
Mas porque deixamos de te respeitar….
Da minha parte juro, que com sangue hei-de novamente o solo onde vives há séculos regar, para teres mais uma história para contar e para que nosso povo possa novamente te orgulhar…
O que há de mais belo e profundo do que matar por amor?
Que tenhas muita sede pois eu tenho muito sangue para derramar…
Bebe-o todo para depois através de tuas folhas soltares novo aroma para este povo ao acordar poder majestoso perfume respirar, e novamente sua alma Lusitana adormecida despertar, seu coração Celta novamente bater e seu olhar voltar a brilhar…

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