Não consigo nesta prisão democrática me conformar...
Não consigo deixar de pensar em me vingar..
Não consigo viver se não puder matar...
Eu sinto dentro de mim esta alma Lusitana arder e a querer este fogo espalhar...
Eu não consigo olhar para o democrata como um mero opositor...
Eu só consigo olhar para ele como uma presa que quero causar tanta e tanta dor...
Eu não consigo sua traição nacional esquecer e perdoar...
Eu não consigo afastar este desejo ardente de o traidor nacional num ritual pagão torturar...
Eu não consigo esta sede de sangue abrandar, como se Marte tivesse ele próprio a me querer guiar..
Eu não consigo este lobo dentro de mim sossegar..
Eu não consigo esta raiva dentro de mim anular...
Mas também confesso, que tudo isto que sinto, começo já a gostar...
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