"Na última década temos vindo a ficar para trás em relação aos nossos “parceiros” europeus em termos de ordenados. Mas mesmo assim o desemprego não diminuiu e a competitividade não aumentou.
Em tempos desdenhámos dos países do Leste europeu, que haviam recentemente fugido ao jugo do totalitarismo soviético mas continuavam a contar com uma mão-de-obra semi-escravizada.
Depois, as nossas fábricas começaram a fugir para lá da ex-cortina de ferro, e o desdém foi desmaiando. Hoje, os salários dos trabalhadores do Leste já ombreiam com os nossos.
A comparação com os outros países ocidentais tampouco nos é favorável: enquanto as outras nações europeias foram continuando o seu processo evolutivo, Portugal ficou à beira da estrada durante a última década, a vê-los passar.
O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, parece pensar que Portugal deveria, à semelhança dos russos pós-perestroika, competir no mercado global por via da mão-de-obra barata. É o que se deduz das suas declarações públicas do passado dia 9, segundo as quais o nosso País deveria reduzir ainda mais o custo do trabalho para as empresas. Mas somos mesmo assim tão caros?
Trabalho em saldos
Segundo o Eurostat, em 2004 os custos da mão-de-obra na Polónia, ainda em fase de transição para uma economia de mercado, eram de 4,8 euros em média. Na República Checa, eram de 5,8 e na Eslováquia 4,1. Em comparação, cada hora de trabalho médio de um português custava 11,3 euros – uma diferença significativa.
Contudo, se compararmos Portugal com os nossos parceiros europeus mais ricos, o resultado começa a ganhar mais foco. O trabalho de um norueguês custa cinco vezes mais do que o de um português (54 euros), e o de um holandês “apenas” três vezes mais (34 euros), bem como de um belga, que custa 4 vezes mais (39,1 euros), ou de um dinamarquês (40,3 euros).
Entre os países europeus, Portugal já tem dos custos de trabalho mais baixos, estando nós bastante abaixo da média europeia de 24,6 euros, e especialmente da média europeia dos países há mais tempo na União, que é de 29 euros.
Ou seja: afinal, os custos elevados da mão-de-obra são um pequeno mito. Mas a opinião pública portuguesa, como sempre inexplicavelmente adepta do “social-derrotismo”, parece aceitar calmamente esta ideia.
Eles avançam, nós ficamos
Enquanto que por terras lusitanas se sonhava com “amanhãs (pseudo)socialistas” nos anos de Guterres e de Sócrates, os polacos e os checos estavam a trabalhar. Ao mesmo tempo em que Portugal pouco ou nada produzia, as fábricas de Leste expeliam porta fora milhões de escudos, e depois euros, de produtos. Alguns certamente de baixa qualidade, com custos de mão-de-obra baixos, mas muitos outros de elevada exigência técnica e qualidade de fabrico, como os automóveis da marca “Skoda” (Portugal é o único país da União Europeia Ocidental sem uma marca automóvel própria), bem como lentes de elevada qualidade que hoje equipam máquinas fotográficas e telemóveis de todo o mundo, e maquinaria pesada.
Adicionalmente, enquanto Portugal ignorava a sua agricultura, os habitantes de Leste desenvolveram-na, usando habilmente os mesmos subsídios e fundos europeus que nós esbanjámos, e os seus produtos agrícolas entraram pelas nossas fronteiras adentro.
O resultado está à vista: nós estagnamos, eles evoluíram a todo o vapor."
-Jornal O Diabo
A diminuição dos "custos do trabalho", que quer dizer eufemisticamente salários mais baixos, tem uma lógica do caralho!
ResponderExcluirVão promovendo isto nos mérdia para nos tentarem convencer isso aumenta a competitividade das empresas no mercado global.
E eu sei que muito parolinho da cabeça come esta farsa que nem patinhos.
Então se nós diminuímos os salários e assim a nossa competitividade aumenta então os outros países podem fazer o mesmo, baixando os salários também e voltamos a perder competitividade.
Então a solução é voltar a diminuir até um dia chegarem a zero.
Os paspalhos que vão defender isto para as TVs mereciam que alguém lhe partisse os cornos a sério. E a seguir mandá-los para um call-center a trabalhar por 200 euros por mês.
O problema está no topo(escumalha política).
ResponderExcluirGestores roubam e levam empresas à falência, e recebem salários e bónus milionários como recompensa(o oposto da meritocracia portanto).
Aquele que nada rouba e não se vende, ou é encostado ,e/ou não progride a nível profissional dentro da empresa, e/ou fazem-lhe a folha no emprego para o destruir psicologicamente para ver se ele se despede, e/ou então é simplesmente despedido.
É assim que funciona na maioria das grandes empresas.
É a mentalidade de "Abril".
Nas média e média-pequenas, e pequenas e microempresas já não é assim, pois se as coisas correm mal, quem investiu o dinheiro não tem a mão suja e corrupta da maçonaria para "socializar" os prejuízos com o dinheiro dos contribuintes.
Aliás, a nata empresarial da (cada vez menos)Nação Lusitana encontra-se precisamente nas empresas mais pequenas.
Ainda há dias saiu um estudo que Portugal tinha dos piores gestores de topo do mundo.
Mas se formos à base da pirâmide social, um não-nativo que NADA faça pela Nação(quando não raras vezes ainda a prejudica traficando drogas pesadas, roubando sobretudo mulheres, crianças e idosos nos metros e comboios, difundindo marxismo e islão,etc..) recebe mais por mês do que um trabalhador nativo que contribua para a Nação, ou até mesmo mais que alguém de uma dimensão extraordinária(génio nativo que não se venda e seja leal à Nação).
http://omsilanoican.blogspot.pt/2013/10/democracia-ditadura-anti-nacional.html
As coisas não são assim tão complicadas.
ResponderExcluirOs manipuladores-mercenários que lavam o cérebro diariamente ao povo Lusitano nos média, é que falam uma linguagem extremamente complicada com recurso a técnicas de retórica complexas para no subconsciente do ouvinte normal, aquilo parecer de tal forma complicado que as pessoas acabem por confiar e consequentemente delegar a tarefa da economia nacional aos (pseudo)especialistas que se apresentam nos ecrãs.
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Na ditadura anti-nacional, vulgo democracia, todo o sistema de engano e traição diária, é elaborado ao mais ínfimo pormenor.
As almas vendem-se baratinhas em Portugal.
http://1.bp.blogspot.com/-RKOuKjwQ0mY/VCV_EmssYzI/AAAAAAAAJX4/Zd4QoVa39l0/s1600/NS%2Bvs%2Bneo-marxismo%2Bvs%2Bconservadorismo%2Bsituacionista%2C%2Batrasadinho%2Be%2Bcovarde%2B75.PNG