"Democracia cristã; Democracia orgânica; Democracia positiva; Democracia social; Democracia temperada; Democracia liberal; Democracia isto; Democracia aquilo, Democracia aqueloutro, são máscaras do mesmo erro, pseudónimos do mesmo mal, disfarces do mesmo cancro: a Democracia.
O mal da Democracia está, antes de mais nada, no mito que a constitui, na mentira que representa, na mistificação idiota que personifica.
As massas que são crédulas, ingénuas ou estúpidas. Os seus exploradores, os que vivem, enriquecem, engordam, trepam e se fazem à custa são os profiteurs da Democracia, tão repelentes e tão sujos, como aqueles cadastrados que vivem à custa das desgraçadas que pertencem a quem as compra.
As massas que são crédulas, ingénuas ou estúpidas. Os seus exploradores, os que vivem, enriquecem, engordam, trepam e se fazem à custa são os profiteurs da Democracia, tão repelentes e tão sujos, como aqueles cadastrados que vivem à custa das desgraçadas que pertencem a quem as compra.
Se a Democracia, sociedade em que todos governam, não existe, o que existe com o nome de Democracia? Existe a sociedade em que alguns se governam - mentindo, iludindo, sofismando, arrastando o Povo atrás da sua mentira, levando-o, cego e surdo, atrás de uma ilusão!
As massas não raciocinam: crêem. E quanto mais compactas e mais numerosas são, mais obtusa e irreflectida e infantil é a sua crença.
Não há almas colectivas, não há razões colectivas, não há inteligências colectivas. As massas têm instintos, não têm Razão; têm reflexos, não têm discernimento. Porque as seduz a Democracia? Porque as encanta o Comunismo? Precisamente, porque são ignorantes e absurdas.
As massas não raciocinam: crêem. E quanto mais compactas e mais numerosas são, mais obtusa e irreflectida e infantil é a sua crença.
Não há almas colectivas, não há razões colectivas, não há inteligências colectivas. As massas têm instintos, não têm Razão; têm reflexos, não têm discernimento. Porque as seduz a Democracia? Porque as encanta o Comunismo? Precisamente, porque são ignorantes e absurdas.
Mas essas Democracias que por aí passeiam a sua vida, que são afinal? São burlas escandalosas e é a sua qualidade de burlas que devem o poder viver.
Eles sabem, como todos nós sabemos, que a Liberdade, a Igualdade, a Fraternidade são entre os homens, mistificações, nuns, superstições, noutros. E gritam, e trombeteiam às massas, nos comícios e nos Parlamentos, nas campanhas eleitorais e nas alfurjas, nas gazetas e nos conclaves internacionais: Liberdade! Igualdade! Fraternidade!"
-Alfredo Pimenta
-Alfredo Pimenta
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