«Tudo, no sistema parlamentar, é burla: tudo. Desde primeiro instante de campanha eleitoral até à votação dum projecto de lei. Os Parlamentos mais brilhantes servem talvez a Literatura dum país, porque revelam oradores admiráveis mas desservem estrondosamente a Nação que os contém, porque à frente da Nação requerem-se estadistas, e um parlamento não revela estadistas.
Os verdadeiros homens de Estado naufragam nos Parlamentos, onde só vencem os tribunos, os ilusionistas da Política.
(...) Na política não se anda, e a política não se fez, para cantos de sereias. A política fez-se para conduzir os povos, através das dificuldades da existência. E os povos não se conduzem com discursos, como com discursos se não salvam doentes.
O Parlamento, tenho-o afirmado dezenas de vezes, é a consagração estúpida do Número estúpido.»
Os verdadeiros homens de Estado naufragam nos Parlamentos, onde só vencem os tribunos, os ilusionistas da Política.
(...) Na política não se anda, e a política não se fez, para cantos de sereias. A política fez-se para conduzir os povos, através das dificuldades da existência. E os povos não se conduzem com discursos, como com discursos se não salvam doentes.
O Parlamento, tenho-o afirmado dezenas de vezes, é a consagração estúpida do Número estúpido.»
-Alfredo Pimenta
Nenhum comentário:
Postar um comentário