"ESTES 'NOSSOS POLÍTICOS'...
Qualquer conversa sobre o estado do País passa seguramente por uma referência aos "políticos", normalmente apontados como culpados pela situação. De facto, a dita “classe política” – note-se que “classe” é algo que muito poucos dos que a integram têm, nos dias que correm – não tem feito mais que continuar a alimentar-se.
As principais caras da política nacional são as mesmas desde há mais de vinte anos. As que lhes vão sucedendo não são melhores. Pelo contrário, são o produto dos aviários das “jotas”. São os filhos dos partidos, criados e (de)formados nas suas máquinas. O seu único propósito é perpetuar o sistema, defender o partido e manter os privilégios. Foi para isso que foram feitos.
Estes “profissionais da política” baseiam normalmente o seu sucesso na imagem e no discurso, não na obra feita. Ou seja, na forma e não no conteúdo.
É perante tais sujeitos que cada vez mais considero que são na verdade “pulhíticos”, como lhes chamava o nosso poeta Rodrigo Emílio, e que não passam de membros das “quadrilhas políticas”, como António Marques Bessa tão bem classificou os actuais partidos.
São vários os exemplos de alguns bem-intencionados que, de fora, tentam a via da política para contribuir para o bem nacional. No entanto, ao sentirem a impotência perante os circuitos de influências instituídos e devidamente protegidos, ou saem, ou se convertem. E o ciclo (vicioso) continua...
Enquanto havia dinheiro e mordomias para distribuir, o povo andava contente, de barriga cheia, mesmo que vituperasse contra os “políticos”. Agora, com os bolsos a esvaziarem-se rapidamente, talvez as coisas mudem finalmente.
O esforço do sistema é cada vez maior e a sua continuidade torna-se insustentável. Talvez seja necessário apenas um grão de areia para parar a máquina infernal."
-Duarte Branquinho, in "Ideias a Contracorrente"
As principais caras da política nacional são as mesmas desde há mais de vinte anos. As que lhes vão sucedendo não são melhores. Pelo contrário, são o produto dos aviários das “jotas”. São os filhos dos partidos, criados e (de)formados nas suas máquinas. O seu único propósito é perpetuar o sistema, defender o partido e manter os privilégios. Foi para isso que foram feitos.
Estes “profissionais da política” baseiam normalmente o seu sucesso na imagem e no discurso, não na obra feita. Ou seja, na forma e não no conteúdo.
É perante tais sujeitos que cada vez mais considero que são na verdade “pulhíticos”, como lhes chamava o nosso poeta Rodrigo Emílio, e que não passam de membros das “quadrilhas políticas”, como António Marques Bessa tão bem classificou os actuais partidos.
São vários os exemplos de alguns bem-intencionados que, de fora, tentam a via da política para contribuir para o bem nacional. No entanto, ao sentirem a impotência perante os circuitos de influências instituídos e devidamente protegidos, ou saem, ou se convertem. E o ciclo (vicioso) continua...
Enquanto havia dinheiro e mordomias para distribuir, o povo andava contente, de barriga cheia, mesmo que vituperasse contra os “políticos”. Agora, com os bolsos a esvaziarem-se rapidamente, talvez as coisas mudem finalmente.
O esforço do sistema é cada vez maior e a sua continuidade torna-se insustentável. Talvez seja necessário apenas um grão de areia para parar a máquina infernal."
-Duarte Branquinho, in "Ideias a Contracorrente"
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