"A ruína da economia nacional derivada das sequelas do abandono e da política da terra queimada no rectângulo traduz-se não só na destruição duma parte considerável das estruturas produtivas e circuitos comerciais, como na degradação do trabalho como fonte de riqueza e na hipoteca progressiva das reservas e recursos do País, a troco de empréstimos ou subsídios que permitiram aos responsáveis ocultar o caos que implantaram, pelo menos nas suas consequências mais dramáticas.
À actual classe política dirigente faltam a competência, a autoridade, a capacidade moral e a convicção necessárias para desenvolver o esforço gigantesco que seria necessário para encontrar uma plataforma de recuperação. Além do mais os seus elementos são em grande parte cúmplices activos ou passivos dos eventos que conduziram à situação presente, faltando-lhes pois qualquer espécie de idoneidade para pedir sacrifícios ao Povo, que eles mesmos levaram à ruína.
Também as instituições vigentes, fruto dum compromisso, ou manta de retalhos negociada pelas forças do poder após o golpe militar liberal não correspondem ou permitem qualquer tentativa séria e continuada para devolver ao Estado português condições mínimas de viabilidade e funcionamento.
Mesmo que uma explosão de senso crítico ou justa cólera, neutralizasse tão ubuescos e conselheirais personagens, retirando-lhes a faculdade de continuar a atormentar e mistificar os seus concidadãos. A herança de miséria e vergonha que vai ficar, da sua passagem pelo poder, é suficientemente larga e negra, para que baste um exorcismo para a afastar. Haverá, para iniciar um trabalho de reconstrução material do País, que ter mais qualquer coisa que a legitimidade de o livrar dos seus tiranos ou tartufos, ou motivações de desforço, mesmo compreensíveis.
Há que reencontrar, além dos meios necessários para produzir ou pagar o que comemos, um projecto, um sentido para a Nação, que justifique os sacrifícios que serão necessários nesta batalha pela sobrevivência e a dignidade."
À actual classe política dirigente faltam a competência, a autoridade, a capacidade moral e a convicção necessárias para desenvolver o esforço gigantesco que seria necessário para encontrar uma plataforma de recuperação. Além do mais os seus elementos são em grande parte cúmplices activos ou passivos dos eventos que conduziram à situação presente, faltando-lhes pois qualquer espécie de idoneidade para pedir sacrifícios ao Povo, que eles mesmos levaram à ruína.
Também as instituições vigentes, fruto dum compromisso, ou manta de retalhos negociada pelas forças do poder após o golpe militar liberal não correspondem ou permitem qualquer tentativa séria e continuada para devolver ao Estado português condições mínimas de viabilidade e funcionamento.
Mesmo que uma explosão de senso crítico ou justa cólera, neutralizasse tão ubuescos e conselheirais personagens, retirando-lhes a faculdade de continuar a atormentar e mistificar os seus concidadãos. A herança de miséria e vergonha que vai ficar, da sua passagem pelo poder, é suficientemente larga e negra, para que baste um exorcismo para a afastar. Haverá, para iniciar um trabalho de reconstrução material do País, que ter mais qualquer coisa que a legitimidade de o livrar dos seus tiranos ou tartufos, ou motivações de desforço, mesmo compreensíveis.
Há que reencontrar, além dos meios necessários para produzir ou pagar o que comemos, um projecto, um sentido para a Nação, que justifique os sacrifícios que serão necessários nesta batalha pela sobrevivência e a dignidade."
-Último Reduto
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ResponderExcluirhttp://i.imgur.com/j06XcbT.png
Tem a sua piada, embora na questão do Império quem verdadeiramente manobrou por detrás dos bastidores estava-se mais era a cagar para o acto de ir votar de 4 em 4 anos, como se isso significasse alguma "influência" pessoal ou colectiva em nome do tal "povo".
ResponderExcluirA questão do Império a partir de um certo momento começou a ser mal gerido, pois devia-se ter ido no sentido de uma espécie de federação Portuguesa(e não Lusitana, já que Lusitano é termo étnico-biológico e muito mais profundo que o termo "Português").
Dando autonomia aos poucos e solidificando laços e lealdades através de uma forte e substancial ideologia, já que tal não poderia ser feito do ponto de vista cultural e muito menos biológico(à excepção de alguma parte do Brasil).
Ora como a ideologia designada de "Salazarismo" era nada mais nada menos que nacional-capitalismo de cariz conservador clerical e sem grande substância filosófica, e ainda por cima com a coleira do vaticano; isso traduziu-se numa confusão espiritual sobretudo.
Quando o Estadista prega uma coisa, os padres locais outra, os padres internacionais outra, o papa outra, e depois ainda a confusão das variadas interpretações da bíblia; o que vai aglutinar a coesão dos diferentes povos?
NADA! Está claro.
Aquilo só se poderia manter na base de consciência racialista+proibição da miscigenação+forte e substancial ideologia que permitisse uma luta comum.
Como nada disso foi feito(faltou talento) pelo anterior regime, o Império foi facilmente subvertido.
Aqueles que eram contra o Imperialismo, estavam ao serviço do Imperialismo soviético e americo-sionista.
Aqueles que eram contra o envio de soldados para guerras "sem sentido"(palavras deles...), mandam agora os soldados para o kosovo e afins...
Aqueles que eram a favor da liberdade, hoje trabalham meio ano só para pagar impostos ao zog.
Aqueles que eram contra a intromissão do Estado "tirano" na vida pessoal, hoje são deliberadamente endividados pelo Estado democrático e não piam.
Aqueles que eram contra a intromissão do Estado "tirano" na vida pessoal, são hoje ilegalmente vigiados em suas propriedades privadas por entidades públicas, semi-públicas e até privadas!
ResponderExcluirAqueles que eram contra a intromissão do Estado "tirano" na vida pessoal, são hoje proibidos de fumarem dentro de um café ou restaurante.
Aqueles que eram contra a pobreza e a fome, não falam nas filas nas ruas à busca de comida e sopa que são bem maiores que no tempo do Salazar.
Aqueles que eram contra o "desemprego crónico"(esta quase que dá para rir, se não fosse tão sério...) estão a viver hoje com o maior desemprego de sempre; isto mesmo com os dados aldrabados e sem contarem com a emigração forçada, também ela a maior de sempre.
Enfim...
Os anti-imperialistas hoje são os lacaios do maior império(mas tirano) de sempre; o império da usura.
E o mais irónico de tudo; é que eles designam-se por "anti-capitalistas."
Salazar foi capitalista, mas não foi prostituto do capital internacional nem tão pouco agente subversivo/terrorista ao serviço do grande capital "internacional"(eufemismo para "judaico").
Deixou os capitalistas "nacionais" explorarem o povinho mas controlando os excessos, e no que diz respeito às finanças não endividou deliberadamente a Nação para enriquecer os agiotas "internacionais"(eufemismo para "judeus").
E tínhamos moeda nacional; que sem moeda nacional, falar em soberania é RIDÍCULO.
Salazar nunca foi Fascista(e muito menos NS), já que o Fascismo é anti-capitalista.
Mas se formos a comparar Salazar com esta corja democrata, quase(mas só quase...) que se pode dizer que o homem era anti-capitalista.
E esta é a suprema ironia da traição de Abril; travestidos de anti-capitalistas e de gritos contra o capital; tornaram a Nação um gigante bordel ao serviço do capital judaico.