terça-feira, 19 de março de 2019

POESIA NACIONALISTA: AMOR CLANDESTINO(3ºPOEMA)

Paternidade na clandestinidade não foi escolha dos pais, mas sim uma necessidade… Hoje os porco$ fardados e à paisana estão mais atentos que nunca, a ver se os pais clandestinos vacilam em nome da saudade...
Saudade de verem os seus filhos, após longa ausência paternal para afastar deles a corja do zog, practicantes da desonra e da maldade… Esperam por mudança de hábitos, visitas conjugais e também paternais; para descobrirem onde estão as fêmeas clandestinas e em que propriedade…

A maioria dos pais clandestinos não vacila, e não cai na ratoeira do excessivo sentimentalismo, deitando assim por terra anos e anos de sacrifício e de planeamento…
"Aguarda mais um bocado meu amor", escrevem eles a suas mulheres… "Iremos ter o nosso momento", desabafam eles num misto de raiva+sofrimento, nunca esquecendo e jamais perdoando os responsáveis democratas e maçons por todo este tormento…

Outros porém conseguem os seus filhos visitar, pois não têm porco$ fardados e à paisana em cima deles a os vigiar...
Namoradas e esposas de pais clandestinos são também vítimas de vigilância exterior...e o mais pequeno deslize as pode denunciar, como pôr roupa masculina no estendal a secar...
Mudança de hábitos no supermercado, valores diferentes a pagar, produtos diferentes e/ou masculinos passar a comprar; é meio-caminho andado para os porco$ fardados e à paisana começarem a topar...
Em casos de vigilância mais extrema, deixa-se de falar no lar e só se escreve...é da maneira que ninguém os pode escutar…

A mulher clandestina então pergunta ao seu namorado/esposo se "tal informação não deveria ser só partilhada para mim?"...
E o homem clandestino diz: "Na estratégia resistência sem líder, não podemos olhar só para o nosso umbigo...
Quantos mais homens clandestinos e mulheres clandestinas houverem, mais hipóteses teremos de derrubar no futuro as forças da ocupação... Acima de mim, está o futuro dos nossos filhos, e da própria Nação… E além do mais meu amor, eu nunca sei se amanhã a minha vida vai chegar ao fim..."
E a mulher clandestina finaliza dizendo: "Eu percebo a tua mente meu amor... Estás a semear a tua sabedoria, e a fazer de toda esta Nação o teu jardim..."

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