"Corpos a voar por toda a parte". Testemunhas descrevem ataque terrorista.
O desfile de Natal de Wisconsin, que se realizou este domingo, ficou marcado por vários mortos e feridos.
Melinda Schultz, de 33 anos, natural de Waukesha, estava a assistir ao desfile com os amigos e familiares quando se apercebeu de que um carro vinha em direção ao percurso.
“Vimos um veículo vermelho a acelerar na estrada enquanto o desfile estava a acontecer”, revelou ao The New York Post. “Pensámos que talvez fosse um carro da polícia não identificado ou algo do género. De repente, percebemos que não era o caso”. E acrescentou: “As pessoas começaram a gritar 'mova-se, mova-se' para tirar as pessoas do caminho”.
A americana mencionou ainda que um paramédico correu para o local para ajudar. Ao falar dos feridos, nomeadamente das crianças, emocionou-se: “Sei que houve algumas fatalidades, mas muitas pessoas estão em estado crítico. Muitas crianças...” disse. “Espero que as famílias obtenham muita justiça. Eu acho que isto é doentio”.
Uma educadora de infância de 36 anos, que não quis partilhar o nome, assistia ao desfile da janela de seu apartamento com a mãe quando viu um veículo vermelho a atravessar o desfile.
“Corri escada abaixo e eram apenas crianças no chão e todas as pessoas em pânico”, confessou. “Todos aos gritos e a chorar... aconteceu tão depressa.”
A educadora disse que viu “uma menina a ser atropelada e a voar” e que era muito difícil ver crianças feridas assim.
Corey Montiho, membro do conselho do distrito escolar de Waukesha, disse que um colega de dança da filha foi atropelado, descrevendo: “Eram pompons, sapatos e chocolate quente derramado por todo o lado. Tive de verificar um corpo amassado a outro para encontrar minha filha”. “A minha esposa e as minhas duas filhas quase foram atingidas”, terminou.
.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Não são aceites comentários que usem a mentira como contra-argumentação.
Aceito qualquer debate, desde que se fale verdade.
Isto não é um blog democrata, nem nenhuma juventude partidária democrata onde se treina desde cedo o uso da mentira como retórica política para enganar os Portugueses.
Aqui reina a verdade, não a mentira.