segunda-feira, 8 de novembro de 2021

POESIA NACIONALISTA : MISANTR(OP)IA LUSITANA (13ºPOEMA)

 A favor do igualdade humana, mas quando lhe dá jeito, aí já discrimina... Arquétipos democráticos tipo Claudio Ramos e José de Pina... Contra a generalização, mas quando lhe dá jeito, aí já generaliza... Hipocrisia, demência e politicamente correcto são de tais doses diárias, que já há quem chame de "racista" - a propósito da sua última entrevista - a fadista Mariza...

Pouca gente pensa, mas toda a gente opina...
E para se ser considerado poeta de qualidade, basta falar 'caro', ou basta que rima... 
Não é preciso provocar sensações...
Não é preciso falar de problemas sérios e nem de suas válidas soluções... Não é preciso originalidade...
Não é preciso criatividade... Não é preciso forçar no leitor/a uma elevação de sua consciência... A fama é o verdadeiro motivo que os alimenta...e quando ela falha, é como uma carência... O conteúdo - mesmo que vulgar - também não precisa de ser genuíno... Os autógrafos e as luzes da ribalta, combinam com o sorriso de suíno... É tudo pois cada vez mais (((moderno)))... Quiçá, porque eles sabem que aquilo que tem real Valor, não é como uma moda, nem é efémero; mas é sim eterno?

Propaganda democrática dos mais variados políticos democráticos na Web Summit, a falarem de um risonho futuro tecnológico, com não sei quantos painéis de fundo...mas na sociedade real, já são vários os locais de metro no Portugal ocupado(zog), que quando se entra, 
parece que estamos no Terceiro-Mundo...

Distopia, hipocrisia, democracia; tudo isto rima, mas disto, ninguém faz poesia... Pseudo-liberdade prostituída...
Virgem, mas também puta com sida...
Relativismo moral - uma maravilha!
Bem-vindos pois ao País que esqueceu o velho ditado:
"O exemplo tem que vir de cima"...
E agora como gigante cortina de fumo para desviar as enormes gravidades/perigosidades/consequências das alterações demográficas; falemos pois, nas 
tais alterações do clima!

Hoje foi assim na democracia!
Mas não desesperem! Não salivais!
Amanhã é mais um dia de democracia!
Amanhã há mais! Neste espéctaculo me(r)diático diário, onde a luta pelas audiências, são os novos bacanais...

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