«A FALÊNCIA DOS DOIS MODELOS POLÍTICOS DOMINANTES…
...no Ocidente: o da esquerda globalista das migrações massivas e o da direita liberal do capital sem pátria.
A disseminação galopante do COVID-19, transformada em pandemia global, foi sobretudo potenciada por dois factores, ambos com natureza ideológica e que terão de ser afincadamente denunciados, porque, no final de tudo isto, terão de ser definitivamente colocados em cheque levando a uma mudança de paradigma:
1 - Sem a religião do “globalismo” com o seu cânone das fronteiras abertas, da livre circulações de migrantes e do turismo de massas, este vírus nunca se teria disseminado desta forma e a esta velocidade. Isto é incontestável! O estado pandémico foi rapidamente atingido por causa da incapacidade de restringir a circulação massiva de pessoas entre nações e da incapacidade dos países controlarem as suas fronteiras. Essa incapacidade foi gerada pela adesão ideológica à ideia de que as fronteiras devem permanecer sempre abertas e as pessoas devem poder circular livremente entre Estados, numa espécie de fanatismo religioso que levou ao atraso na tomada de decisões,(...)
2 - Ligado a isto ficou também evidenciado “à outrance” a dependência em que o mundo, e em especial a Europa, se colocou face à China para efeitos de produção industrial. A lógica da economia liberal globalizada, com as suas deslocalizações em função dos custos mais baixos, e a promoção da ideia de que não é importante haver empresas detidas por capital nacional, não poderia ter outro desfecho que não este: numa situação de catástrofe ficámos completamente dependentes de uma China que se tornou a fábrica do mundo e cujas empresas obedecem a uma estratégia geopolítica estatal de conquista mundial. (...). A necessidade de quebrar as excessivas dependências económicas globais, de ter empresas estratégicas detidas por nacionais e de voltar a ter capacidade produtiva e industrial, ficou colocada a nu com esta pandemia.
O que esta pandemia veio mostrar foi portanto a falência de dois modelos políticos dominantes no Ocidente: o da esquerda globalista das migrações massivas e o da direita liberal do capital sem pátria.
Sabemos, contudo, que os partidários da globalização e seus financiadores, procurarão aproveitar estes acontecimentos para tentarem reforçar a sua agenda, com o engodo de que as soluções passam por mais interdependência global. Não deixaremos que reescrevam a história, temos memória e estaremos cá para lhes lembrar que foram as suas ideias que alimentaram o problema. Só o conhecimento deve circular livre globalmente.»
-Rodrigo Penedo
-Rodrigo Penedo
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