quarta-feira, 27 de maio de 2015

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"O Hospital de Santa Maria (HSM), o maior do país, está minado por uma teia de interesses e lealdades a partidos políticos, à maçonaria e organizações católicas, conclui um estudo que avaliou a qualidade e funcionamento de seis instituições nacionais.

A Maçonaria, a Opus Dei e a ligação a partidos políticos ainda são três realidades externas que intersectam a esfera do HSM", refere o estudo Valores, qualidade institucional e desenvolvimento em Portugal, encomendado pela Fundação Francisco Manuel dos Santos, que vai ser apresentado na quinta-feira.

A investigadora, que se baseou em questionários e entrevistas recolhidos entre 2012 e 2013, traça um retracto negro da instituição onde se cruzam os interesses públicos e privados de "grupos poderosos", nomeadamente na classe médica e na direcção de serviços de apoio que condicionam o funcionamento dos serviços a nível de recursos humanos e aquisição de material clínico.

O diagnóstico era ainda pior há dez anos: "a situação estava fora de controlo, não havendo registos de utilização do equipamento e verificando-se roubos regulares, por parte de médicos e de outro pessoal, que se serviam a seu bel-prazer dos armazéns do hospital para fornecer as suas clínicas privadas".

O fecho do hospital chegou a ser ponderado e foi necessária "a intervenção enérgica" do ministro da Saúde, que nomeou um novo Conselho de Administração e um novo presidente para salvar a instituição, refere o documento, acrescentando que esse dirigente e a sua família receberam ameaças de morte e chegaram a ser acompanhados por uma escolta policial.

Sónia Pires destaca que "as condições melhoraram" entretanto, mas continua a ser "práctica comum" pequenos actos de corrupção como, por exemplo, "troca de favores, fazendo passar à frente, nas listas de espera, amigos e familiares, e o médico assistente canalizar os pacientes que têm de fazer análises para laboratórios privados dos quais é sócio".

O documento revela igualmente casos de absentismo de chefias médicas nos serviços de acção médica e nomeações dos directores de serviço feitas "à revelia das normas e regulamentos". Justifica, por outro lado, a permanência de alguns médicos no serviço público com o facto de o "HSM ser útil para conseguir o estatuto social e simbólico próprio à profissão", admitindo que, embora se mantenham os melhores elementos, há ausência de meritocracia, nas nomeações e na promoção.

Os processos de nomeação não são claros e estão atravessados por outras dinâmicas como os jogos de interesse e as lutas entre professores na Faculdade de Medicina, e a presença de dinâmicas externas próprias à sociedade portuguesa – como a maçonaria, a Opus Dei e a ligação a partidos políticos (ligação mais recente, temporalmente, e com ênfase particular no Partido Comunista e no Partido Socialista)", salienta a investigadora, baseando-se nas informações que recolheu.

Santa Maria foi a organização mais mal classificada entre as seis analisadas no estudo (Autoridade Tributária, ASAE, EDP, Bolsa de Lisboa, Hospital de Santa Maria e CTT), destacando-se essencialmente na avaliação sobre inovação e flexibilidade tecnológica. Porém, a partir de 2011, as restrições orçamentais no Serviço Nacional de Saúde condicionaram a introdução de maior flexibilidade tecnológica e inovação nos serviços, notou Sónia Pires.

O estudo envolveu vários investigadores e foi coordenado pela professora da Universidade Nova de Lisboa Margarida Marques e pelo professor da Universidade de Princeton Alejandro Portes."
Notas pessoais:
E alguém garante que inocentes não estão a ser chipados e/ou envenenados pela organização terrorista da maçonaria?
Quem investiga?
Há investigação sequer?

Alguém é ingénuo ao ponto de pensar que uma organização que violou menores durante décadas na casa pia, sistematicamente, conscientemente e deliberadamente, não seria capaz de chipar e envenenar inocentes, ainda para mais sendo alguns destes dissidentes deste regime anti-nacional e anti-nativo(judeus não são nativos)? 

Alguém é ingénuo ao ponto de pensar que pessoas não terão sido assassinadas para colher órgãos humanos para o grande tráfico?

Alguém é ingénuo ao ponto de pensar que tal não se passa em outros hospitais?

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