terça-feira, 12 de setembro de 2017

Efemérides...


Em 155 a.C., o Império Romano dominava já todo o território leste e sul da Península Ibérica. Nesse mesmo ano começa a chamada Guerra Lusitana.
Entre 155 e 150 a.C. os combates sucedem-se, quase sempre favoráveis aos Lusitanos. Até que, neste último ano, os Lusitanos sofrem um grande revés. Tal deve-se à promessa do governador Romano, Galba, de oferecer terras aos
Lusitanos. Mas a promessa era uma cilada. Com os Lusitanos concentrados em poucos lugares perto dos Romanos, Galba promoveu uma chacina.
Após a matança de Galba, segue-se um período de relativa acalmia. Até que no ano 147 a.C., os Lusitanos irrompem num novo ataque aos Romanos. Nesta altura, o governador Romano Vetílio propõe um novo acordo de paz. Mas contra esse acordo levanta-se Viriato, um sobrevivente da chacina de Galba, que, lembrando aos Lusitanos a perfídia dos romanos, apela à resistência.
Viriato, aclamado como "rei" (Dux Lusitanorum), venceu o governador Vetílio. Os Romanos reagiram, mas foram quase sempre vencidos em batalha.
Para Roma, a guerra estava a revelar-se um verdadeiro fracasso. Após vários desaires e uma pesada derrota em 140 a.C., os Romanos propõem novamente a paz. Viriato firma o tratado e recebe o título de "amigo do povo Romano" (amicus populi romani). No Senado Romano, porém, este tratado é visto como uma humilhação, e no ano seguinte, Roma rompe as tréguas e envia um novo governador para terminar a guerra.
O novo governador Romano, Cipião, desencadeou uma ofensiva fulgurante, mas Viriato mantém a superioridade militar e força-o a pedir a paz. Envia três emissários para negociar com Cipião, mas este suborna-os, prometendo-lhes grandes recompensas caso matassem Viriato. E assim aconteceu. Enquanto dormia, Viriato foi assassinado à punhalada.
Os Lusitanos, enfraquecidos, acabaram por ser derrotados pelos romanos. A morte de Viriato marcou o início da ocupação Romana do ocidente da Península Ibérica.
Quanto aos traidores, estes refugiaram-se em Roma, reclamando o prémio prometido. No entanto, as autoridades Romanas ordenaram a sua execução em praça pública, onde ficaram expostos com as inscrições: "Roma não paga a traidores".
(A morte do Viriato)

Notas pessoais:

A intenção deste post não é alimentar divisões entre Europeus(nomeadamente Romanos), algo que os não-nativos judeus gostam muito de fazer, pois temem uma frente unida Europeia contra eles. E portanto não há lugar para chauvinismos entre as Nações Europeias nesta luta/guerra/choque civilizacional contra o zog e suas hordas kalergianas.
Os Romanos faziam o papel deles, nós(Celtas Lusitanos) fizemos o nosso; e sejamos intelectualmente honestos; nós tínhamos obrigação de sermos muito mais organizados, pois nessa matéria, estávamos muito atrasados em relação aos Romanos e Gregos.

Quanto ao drama da traição interna; sempre foi o nosso "calcanhar de Aquiles" por assim dizer...mas com uma GRANDE diferença em relação aos tempos de hoje(democráticos):
  • Dantes os traidores eram a minoria; hoje são a maioria.
  • Dantes os traidores eram fortemente odiados e exemplarmente castigados(no caso Celto-Lusitano eram mesmo sacrificados em honra aos Deuses; os traidores e seus corpos eram completamente rasgados com falcatas e facas, em legítimas e divinas torturas que podiam durar dias, e até mesmo semanas); hoje, são aclamados, e recompensados mediaticamente, profissionalmente e monetariamente.

Esta parte da História da nossa identidade étnica pode - deve mesmo aliás - ensinar-nos uma preciosa lição:
Quando o líder cai, a ideia/ideologia étnica deve estar concentrada mais na simbologia identitária do que no líder étnico; pois assim se este cair, o movimento continua, garantindo assim a imortalidade da etnia.

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